Heróis. Vilões. Vingança. E um amor proibido. O tempo está se esgotando. Juntos, eles podem salvar o mundo. Mas são o pior pesadelo um do outro. A vida dupla de Nova está prestes a se tornar ainda mais complicada: Como Insônia, ela é um membro estabelecido dos Renegados, um sindicato de heróis poderosos e adorados. Ela trabalha com a unidade de patrulha de Adrian para proteger os mais vulneráveis e manter a ordem na cidade de Gatlon. Como Pesadelo, ela é uma Anarquista – um grupo de vilões determinado a destruir os Renegados. Nova quer vingança contra os supostos heróis, que falharam quando ela mais precisou. Mas como Nova, seus sentimentos por Adrian estão cada vez mais profundos, apesar de ele ser filho de seus inimigos declarados.

Ao mesmo tempo, Adrian também tem seus próprios segredos e precisa esconder sua verdadeira identidade. No segundo volume da trilogia Renegados, Nova, Adrian e o resto de seu grupo – Ruby, Oscar e Danna – se deparam com a criminalidade crescente na cidade de Gatlon enquanto armas secretas e missões conflituosas fazem Nova e Adrian questionarem não só sua crença na justiça, mas também o que sentem um pelo outro. A linha entre bem e mal está cada vez mais borrada, mas o que está claro para eles é que o excesso de poder pode significar o fim da cidade – e do mundo – como eles conhecem.

ESSA RESENHA CONTÉM SPOILERS DO PRIMEIRO LIVRO.

Após o final estrondoso de RENEGADOS, ARQUI-INIMIGOS tinha tudo para ser um livrão, daqueles que o filho chora e a mãe não vê, é criança gritando, cachorro latindo, idoso correndo, mas só teve uma tartaruguinha de acontecimentos mesmo. Para não dizer que o livro não teve pontos bons, teve sim, o primeiro beijo do casal, o único ponto do livro que teve emoção.

Mas o fato mais chocante de todo o livro, foi simplesmente o personagem mais épico ser tratado como um pano de fundo, um vilão resumido a um elmo, um vilão super poderoso, aliás, ser tão subestimado, eu não entendo o porque a autora colocou o personagem de Ace como um prodígio tão frágil. Eu entendi que ele perdeu seus poderes com o Max, mas para isso, levariam horas para chegar no estado debilitado no qual ele se encontrava, enquanto pelo o que contam foram apenas alguns minutos. É difícil entrar isso na cabeça de um leitor, principalmente porque eu esperava ver um Ace tramando sua vingança de verdade, como se ele estivesse a ponto de alguma forma ter um grupo de verdade.

Não faz sentido algum, centenas de renegados contra 5 vilões, em qual planeta isso daria certo? Nenhum!

Na verdade, eu acredito que os vilões estejam vivendo nessa realidade na cabeça deles pelo fato de Ace estar tão fraco. Então eles simplesmente colocam essas coisas na cabeça, para não “desistir”, para o personagem não se sentir impotente pela sua escassez de poderes. E a Nova foi criada nisso, então ela ainda não entende que é uma realidade impossível de acontecer. É a única coisa que ela conhece.

Isso sem contar o nosso prodígio que talvez seja mais poderoso que todos, o Max. Porque ninguém simplesmente da a atenção necessária para esse garoto? Ele é capaz de coisas extraordinárias, e nem falam sobre isso.

Eu gosto muito da escrita da Marissa, eu acho ela uma autora incrível (sem coração é meu bebê), mas ela trouxe um livro com zero acontecimentos, apenas banalidades, e deu o mesmo “fim” para dois inimigos declarados? Sem mais, nem menos. Eu estou tentando entender em qual ponto ela pretende chegar com esse livro 5/10, porque se ela não der um final merecido a Nova e Adrian, eu realmente vou ficar brava.

Aliás, ambos os personagens tem aquela insegurança da adolescência, que a gente nunca sabe o que o “crush” está pensando, isso é bem fofo, principalmente porque mostra que eles ainda são adolescentes, mesmo tendo que tomar escolhas tão difíceis.


AUTORA: Marissa MEYER
TRADUÇÃO: Regiane WINARSKI
EDITORA: Rocco
PUBLICAÇÃO: 2021
PÁGINAS: 432


COMPRAR: Amazon