Lá pelo final de 1972, a editora Ática começou uma coleção de livros infantojuvenis que se tornou um arrebatador sucesso editorial, que perdura até os dias de hoje, passados quase 50 anos. A SÉRIE VAGA-LUME é uma coleção que despertou o gosto pela leitura de muitas crianças e jovens, principalmente entre os anos de 1973 e 2008, quando ela foi finalizada.

Com 69 livros publicados (mais 22 livros infantis da Série Vaga-Lume Júnior), estima-se que foram vendidos milhões de exemplares, escritos por diversos autores, alguns hoje consagrados. Para se ter uma ideia, apenas A ILHA PERDIDA, de Maria José Dupré, ultrapassou a marca de mais de 2 milhões de cópias. Um dos criadores da série, hoje editor do selo Prumo, da Editora Rocco, afirma que o sucesso era devido principalmente ao baixo preço dos livros. Altas tiragens permitam preços muito baixos, que abriram as portas para a adoção das obras nas escolas.

Outra característica da coleção para ser aceita nas escolas, eram os encartes de “Suplementos de Trabalho”, que traziam perguntas e atividades diversas sobre a história de cada livro, o que abriam espaço para estudo e debates em sala de aula. Todo esse sucesso persiste até hoje. As obras tiveram 4 modificações de capa, embora mantenham sempre os desenhos originais, e já venderam mais de 8 milhões de exemplares desde 1972.

Abaixo, está uma seleção dos títulos que eu lembro de ter lido na escola, quando eu tinha uns 8 anos de idade, mais ou menos. Lembro que lia várias vezes o mesmo livro, e fica ansioso para a professora pedir a leitura de uma nova história. Hoje, eu tenho muita vontade de refazer a coleção, reler alguns desses livros. Então compartilho com vocês, DEZ LIVROS DA COLEÇÃO VAGA-LUME PARA LER DE NOVO, todos com a capa original e a versão atual, mais moderna. Espero que se animem, vale muito a pena!

O ESCARAVELHO DO DIABO, de Lúcia Machado de Almeida: A única pista que Alberto tem sobre a série de assassinatos que está acontecendo é que vítimas ruivas recebem um escaravelho pelo correio antes de morrer. Ele precisa descobrir o que está por trás desses crimes misteriosos antes que outras mortes ocorram na cidade.
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A ILHA PERDIDA, de Maria José Dupré: Este clássico da literatura juvenil brasileira narra as peripécias de Eduardo e Henrique, dois garotos em férias na casa do padrinho, que resolvem explorar uma ilha e acabam descobrindo que ela é habitada por um estranho eremita. A narrativa ágil, enfática na ação e no suspense, fisga o leitor logo nas primeiras páginas. Lançado há mais de 40 anos, o livro já abordava uma questão atual: o respeito à natureza.
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O RAPTO DO GAROTO DE OURO, de Marcos Rey: Era dia de comemoração no Bixiga! Todos se reuniram na cantina Il Cacciatore para comemorar o sucesso do astro de rock Alfredo, conhecido por todos como o Garoto de Ouro. Tudo corria bem, até que o astro foi raptado!!! Fãs e amigos do Garoto de Ouro começam então uma corrida contra o tempo para ajudar a polícia a desvendar o caso. O Bixiga e outros lugares famosos da cidade de São Paulo são o plano de fundo neste clássico da literatura juvenil, que com certeza vai surpreender o leitor!
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O MISTÉRIO DO CINCO ESTRELAS, de Marcos Rey: O que você faria se visse um cadáver embaixo de uma cama? Léo, mensageiro do Emperor Park Hotel, um cinco estrelas que hospeda muita gente poderosa, viu um no quarto 222. Ele decide começar a investigar e passa a viver dias cheios de suspense e surpresas. Logo, se viu envolvido numa trama bastante perigosa, arquitetada por pessoas inescrupulosas.
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A TURMA DA RUA QUINZE, de Marçal Aquino: O desaparecimento de um amigo leva a turma da rua Quinze a investigar um casarão suspeito, onde vive um homem estranho. Procurando informações, eles acabam se envolvendo com uma perigosa quadrilha.
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UM CADÁVER OUVE RÁDIO, de Marcos Rey: om uma linguagem moderna, simples e coloquial, Marcos Rey, cria em Um cadáver ouve rádio uma história em que emoção e suspense estão presentes em todas as páginas da narrativa. Tudo começa quando um garoto chamado Muriçoca para na entrada do prédio para se proteger da chuva. Atraído pelo som de um frevo, sobe as escadas e se depara com o corpo de um homem caído de costas, todo ensanguentado. O cadáver encontrado é de Alexandre, um sanfoneiro de quem todos gostavam. A trama, ágil e dinâmica, gira em torno da busca pelo assassino e do porquê de haver um rádio ligado na cena do crime. Mas quem teria motivos para matá-lo? Leo, Gino e Ângela, um jovem trio de detetives, investigam o crime e não medem esforços para desvendá-lo. De cara, acharam a arma do crime, uma espécie de sabre chinês, muito bonito, com desenhos orientais no cabo, o que os leva a vários suspeitos. O culpado que se cuide, pois, quando um cadáver ouve rádio, tudo pode acontecer!
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O MENINO DE ASAS, de Homero Homem: Cansado da discriminação de sua pequena cidade, um menino que tem asas no lugar dos braços se muda para uma cidade grande, disposto a vencer a rejeição. Nesse percurso, cheio de contratempos e aventuras, ele descobre a amizade dos meninos de rua.
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AVENTURAS DE XISTO, de Lúcia Machado de Almeida: Nesta aventura envolvente, Xisto, um jovem herói corajoso, revive com a ajuda de seu fiel escudeiro o encanto das histórias da época de ouro da cavalaria medieval, na eterna cruzada do Bem contra o Mal.
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OS BARCOS DE PAPEL, de José Maviael Monteiro: Os amigos Quito, Miguel, André e Josué resolvem explorar uma caverna, mas se perdem e ficam presos. Descobrem, então, que a caverna esconde surpresas e até se envolvem com bandidos!
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ÉRAMOS SEIS, de Maria José Dupré: Este romance se passa na capital paulista, entre as décadas de 1910 e 1940. Nele, a saudosa D. Lola relata o dia a dia vivido ao lado do marido e de seus quatro filhos. Aos poucos, o leitor se vê envolvido pelas alegrias, dramas e adversidades da família Lemos e faz uma viagem pela São Paulo do início do século XX, marcada pelas revoluções de 1924 e 1932.
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