A GUERRA QUE ME ENSINOU A VIVER é o continuação do livro A GUERRA QUE SALVOU A MINHA VIDA, da autora Kimberly Brubaker Bradley. Esta resenha pode conter pequenos spoilers do primeiro livro.
No livro anterior, nós conhecemos Ada, uma garotinha de 10 anos que era maltratada pela mãe constantemente e, junto com seu Irmão, consegue fugir de Londres para uma cidadezinha do interior, onde outras crianças estão sendo evacuadas por conta dos bombardeios dos Alemães. A Segunda Guerra Mundial está acontecendo, mas a batalha que Ada trava é contra si mesma. Com o pé torto e totalmente desorientada em todos sentidos possíveis, ela tentará se acostumar com a nova vida.
Como acompanhamos em A GUERRA QUE SALVOU A MINHA VIDA, Ada e seu irmão Jamie são acolhidos por Susan, que de início não queria ser a guardiã deles, mas acabou encontrando naquelas crianças maltrapilhas e carentes de amor um refúgio para fugir dos seus fantasmas também.
Ada fez amizades e aprendeu a cavalgar no “Manteiga”, o cavalo de Susan. Isso sem dúvidas lhe despertou sentimentos nunca antes vividos.
A GUERRA QUE ME ENSINOU A VIVER tambem é narrada em primeira pessoa e inicia alguns meses após os acontecimentos do final do livro anterior. Ada está mais madura em alguns aspectos, porém nota-se que continua hostil em outros, como aceitar que Susan será sua “nova mãe”.
A pé de Ada finalmente foi operado, agora ela segue tentando se adaptar a nova vida, a vida que ela sempre sonhou e que sua mãe lhe havia privado.
Há novos personagens e uma interação muito maior com os antigos. A narrativa é feita ao longo de alguns anos, e podemos acompanhar o desenrolar da guerra. A autora criou situações muito mais emocionantes nesse contexto.
De início, eu achei a narrativa lenta, não avançava. É um livro agridoce. Impossível não gostar do cenário que a autora cria, porém fica um pouco repetitivo às vezes. O que me incomoda também é Ada narrar de forma culta, mas sempre usar “a” ou “o” antes de se referir a pessoa. Exemplo: “A Susan Falou”, “O Jamie perguntou”.
No quesito edição, não deixa a desejar. A DarkSide combinou muito bem as capas dos dois livros. São edições maravilhosas para se ter na estante.
O final não fica em aberto, porém, tem potencial para um terceiro livro. Recomendo bastante os dois, para quem gosta de livros narrados por crianças, e também para quem curte o contexto de guerra. É um ponto de vista bastante interessante de ser lido. É um livro muito reflexivo e emocionante, pois narra inocência, amadurecimento, amizade e cura.
AVALIAÇÃO:
AUTORA: Kimberly Brubaker BRADLEY vive com o marido e os filhos em uma fazenda no sopé das Montanhas Apalaches, entre pôneis, cães, gatos, ovelhas, cabras, e muitas, muitas árvores. É autora de vários livros, entre eles Leap of Faith e Jefferson’s Sons. A Guerra que Salvou a Minha Vida ganhou o Newbery Honor Book, o Schneider Family Book Award e o Josette Frank Award, além de ter sido eleito entre os melhores livros de 2015 pelo Wall Street Journal, a revista Publishers Weekly, a New York Public Library e a Chicago Public Library, entre outros. Saiba mais em kimberlybrubakerbradley.com
TRADUÇÃO: Mariana SERPA
EDITORA: Darkside
PUBLICAÇÃO: 2018
PÁGINAS: 280
COMPRAR: Amazon
Amo comprei os dois numa promoção do dos dois por 28.00 (nem acreditei, 14 em cada kkkk) frete grátis. Mas até agora não li nenhum. Amo esses livros narrados por criança e que dão aquele quentinho no coração. É muito bom, quero ler logo ♡
Vou dar uma olhada pra ver se a autora cita algo sobre um possível 3o.
Que promoção Mara essa! *-* Dê uma chance mesmo!
Esses livros me chama a atenção há séculos por essa impecável edição da Darkside Books e também pela história envolver a Segunda Guerra Mundial. Entretanto, A Guerra Que Me Ensinou a Viver não foi tão encantador assim ao longo da resenha, me decepcionei com a lentidão na narrativa e algumas atitudes da Ada. Em contrapartida, a relação da escrita com outros personagens foi surpreendente. Fiquei em dúvida!
Sim Ycaro, mas ao meu ver, muita coisa é uma questão de gosto mesmo.
Ada minha princesinha linda!
Ainda arredia em relação a Susan mas cada dia mais forte e feliz! E ainda ajudando a amiga com um plano infalívele louco!
Realmente é um livro agridoce especialmente quando há a morte de um personagem que adorava!
Fico feliz que os livros tenham sido tão significativos pra você! BJS!
Acabei escolhendo o primeiro livro quando ganhei um Top Comentarista aqui no blog. Mas ainda não consegui chegar nele para conferir, por isso, confesso que só dei uma passada de olho na resenha deste segundo livro, para não ler nenhum spoiler..rs
Amo o trabalho da DarkSide em suas capas, diagramação e sei que vou me emocionar muito e sim, querer ler este segundo também!
Beijo
Espero que dê uma chance para leitura em breve. Beijos!
Olá! Já ouvi falar e muito sobre o primeiro livro e saber que já temos a continuação só me deixa ainda mais empolgada para iniciar a leitura. Adoro esses tipos de livros que nos remetem ao passado e nos contam um pouco mais da nossa história. A capa está realmente linda, Darkside sempre caprichando, e é sempre mais um incentivo para ter o exemplar na minha estante.
DarkSide arrasa, sempre quero conferir esses livros com contexto histórico que a editora lança.
Não li a resenha do primeiro livro, mas apenas ao ler essa já deixa um q de curiosidade no leitor(em mim deixou),e essa temática que aborda a segunda guerra torna ainda mas legal a historia para mim, além de que também a capa do mesmo e bem linda .
Sim, essa temática deixa muitos leitores curiosos. Espero que dê uma chance a leitura! bjsss
Já ouvi falar e já vi essa capa por aí, mas lendo a resenha não senti vontade de conhecer a história.
Apesar de gostar de histórias que tem a guerra como contexto, não me senti tentada a conhecer a vida de Ada, Jamie e Susan. A única coisa que gostei foi o cavalo chamar Manteiga kkkk
Sim Giovana, mas acredito que seja uma questão de gosto. Foi um ótimo livro para mim, mas já li outros que se tornaram mais favoritados… bjs!