HISTÓRIAS (REAIS) DE FANTASMAS

Na sexta-feira (13) passada, eu pedi lá no Instagram do blog para o pessoal mandar histórias que tenham vivenciado de coisas subrenaturais ou inexplicáveis. Então, com dois dias de atraso (azar, tô nem ai), estou postando as melhores. Espero que gostem, porque eu gostei, e teve umas duas que deram até um arrepio de medo!

Eu tinha/tenho uma boneca de pano (ela estava em uma caixa, eu acho), e ela ficava na minha estante, sentada, de perninhas para baixo, como se fosse um banco. Até que um belo dia, ela estava sentada de lado. E, tipo, ninguém mexeu, eu perguntei. Ninguém mexeu. Fiquei com muito medo! Joguei ela fora.

Sempre aconteceram coisas realmente estranhas comigo, como, por exemplo, quando todos os meus bibelôs apareceram virados para o espelho; ou vultos pequenos correndo pela casa. Uma vez, eu não conseguia dormir e minha prima estaca deitada ao meu lado, dormindo, no escuro. Ela levantou devagar, sem dizer nada, abriu e fechou a porta (a porta rangia), e eu pensei em dar um susto nela. Corri para trás da porta. Foi quando eu ouvi ela roncar. Ela ainda estava na cama! Estávamos sozinhas em casa. Eu vi a sombra levantando do meu lado!

Certa vez, minha avó foi ao cemitério para visitar os túmulos dos parentes e achou uma flor muito bonita no chão. Por adorar plantas, ela levou para casa e colocou em um vaso na estante da sala. Toda vez que ela saía da sala para fazer alguma coisa em outro cômodo, quando ela voltava, o vaso estava no chão. Não tinha vento nem nada. Lá pela terceira vez, minha avó pegou a flor e levou de volta para o cemitério.

Quando eu era pequena, dei adeus para minha bisavó, toda alegre, inocente. Minha mãe olhou na mesma direção que eu, estranhando, e não viu ninguém, já que minha bisavó estava morta. Mas eu continuei vendo!

Eu morei a vida toda em uma casa. Minha avó e minha mãe também viveram por muito tempo lá, antes de eu nascer. Então, elas sempre me contavam histórias, como: um dia, minha mãe estava sozinha em casa, deitada de bruços na cama, e sentiu um beijo na nuca. Não era ninguém. Outra vez, acordaram e o molho de chaves da porta estava no chão, com as chaves uma ao lado da outra, e o aro esticadinho em cima. Ainda bem que nunca foi comigo!

Eu ficava com um rapaz, aí minha mãe mandou terminar porque ele não era boa companhia. Terminei. Um mês depois, mataram ele. Teve uma noite que eu acordei de madrugada com bastante frio. Assim que abri os olhos, eu vi ele, parado, olhando para mim, com uma expressão de tristeza nos olhos. Eu não senti medo e voltei a dormir. Até hoje lembro da cara triste dele.

Sou espírita, então meio que acredito, não em fantasmas, mas em qualquer coisa/força do além. Moro na casa em que meu avô morava (e faleceu nela), e desde quando ele morreu, eu comecei a ter medo de morar lá. Um dia acordei de madrugada e fui pegar água. Estava só com a luz da cozinha acesa e tudo bem quieto. Uma das cadeiras da mesa é de madeira (a mesma que meu avô sentava por causa do problema de coluna). Estava na pia pegando a água, quando escuto essa cadeira ser arrastada, e quando olhei para trás, ela estava afastada da mesa e virada com o acento na minha direção, sendo que antes todas as cadeiras estavam em seus lugares do jeito que sempre ficam. Meu Deus, acho que nunca rezei e corri ao mesmo tempo igual dessa vez. Hoje em dia, eu durmo com abajur aceso e não vou na cozinha nem no banheiro se não tiver mais alguém acordado.

Eu vi o espírito da minha avó materna aqui em casa. E não foi somente eu, minha mãe e o namorado da minha prima também viram!

E então? Assustados? Já olharam por cima do ombro de vocês hoje? Melhor olharem…