em MATÉRIAS, SEÇÕES

O ATO POLÍTICO DE NARRAR O DESEJO FEMININO

Eu gosto de escrever desde que me entendo por gente. O ser gente mulher chegou cedo para mim, um despertar precoce para as dores e as alegrias da existência. Mas assumir que gosto de escrever foi um processo mais lento, como se a escrita precisasse esperar sua vez, se insinuando até ocupar o espaço inteiro. Hoje, estou dominada por uma vontade incontrolável de escrever. Meus pensamentos, sempre barulhentos, transbordam, brigando por espaço para fora de mim. Por isso escrevo. E…

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em LIVROS, RESENHA

O MASSACRE DA FAMÍLIA HOPE – QUANDO AS RESPOSTAS SURPREENDEM

Estou escrevendo sobre “O massacre da família Hope” minutos após virar sua última página. Normalmente, eu espero. Deixo a história destilar, reorganizar-se dentro de mim. Mas não hoje. Hoje, escrevo no impulso, porque esse livro não merece uma análise “sóbria” de ideias. Riley Sager me fez sentir no ápice, e escrever agora é o gesto mais honesto que posso oferecer como leitora. Afinal, um thriller com tanto suspense e um desfecho tão surpreendente não pode ser resenhado sem paixão.

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