O ATO POLÍTICO DE NARRAR O DESEJO FEMININO
Eu gosto de escrever desde que me entendo por gente. O ser gente mulher chegou cedo para mim, um despertar precoce para as dores e as alegrias da existência. Mas assumir que gosto de escrever foi um processo mais lento, como se a escrita precisasse esperar sua vez, se insinuando até ocupar o espaço inteiro. Hoje, estou dominada por uma vontade incontrolável de escrever. Meus pensamentos, sempre barulhentos, transbordam, brigando por espaço para fora de mim. Por isso escrevo. E…
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