Lily Bloom continua administrando uma floricultura. Seu ex-marido abusivo, Ryle Kincaid, ainda é um cirurgião. Mas agora os dois estão oficialmente divorciados e dividem a guarda da filha, Emerson. Quando Lily esbarra em Atlas ― com quem não fala há quase dois anos ―, parece que finalmente chegou o momento de retomar o relacionamento da adolescência, já que ele também está solteiro e parece retribuir os sentimentos de Lily.

Mas apesar de divorciada, Lily não está exatamente livre de Ryle. Culpando Atlas pelo fim de seu casamento, Ryle não está nada disposto a aceitar o novo relacionamento de Lily, ainda mais com Atlas, o último homem que aceitaria ver perto de sua filha e da ex-esposa.

Eu escrevi uma resenha para É ASSIM QUE ACABA, que poder ser lida aqui, onde eu aponto diversos graves problemas sobre a romantização do abuso e uma enorme insistência em justificar o abusador. Esta continuação, É ASSIM QUE COMEÇA, não traz absolutamente nada que corrija essa visão. Aliás, o livro não traz nada sobre nada, nenhum aprendizado sobre como sair de uma relação abusiva, nenhuma mensagem de ajuda para pessoas que vivem situações opressoras, é uma clara publicação comercial que busca conseguir mais dinheiro em carona ao sucesso do primeiro. Aliás, a autora até tentou publicar um livro de desenhos sobre a história, apenas como forma de monetizar seu produto, saindo da romantização do abuso para a diversão do abuso. Limites? Nenhum!

Se você nunca leu nada da autora, continue sem ler, é melhor para sua sanidade; se já leu e não gostou, guarde seu dinheiro para algo melhor de ser lido, passe longe. E se gosta dos livros dela e não percebe os problemas, apesar de tantas pessoas em apontá-los, além de mim, bem, fazer o quê? Boa leitura!


AVALIAÇÃO:


AUTOR: Colleen Hoover
TRADUÇÃO: Priscila Catão
EDITORA: Galera
PUBLICAÇÃO: 2022
PÁGINAS: 336