Lily Bloom continua administrando uma floricultura. Seu ex-marido abusivo, Ryle Kincaid, ainda é um cirurgião. Mas agora os dois estão oficialmente divorciados e dividem a guarda da filha, Emerson. Quando Lily esbarra em Atlas ― com quem não fala há quase dois anos ―, parece que finalmente chegou o momento de retomar o relacionamento da adolescência, já que ele também está solteiro e parece retribuir os sentimentos de Lily.
Mas apesar de divorciada, Lily não está exatamente livre de Ryle. Culpando Atlas pelo fim de seu casamento, Ryle não está nada disposto a aceitar o novo relacionamento de Lily, ainda mais com Atlas, o último homem que aceitaria ver perto de sua filha e da ex-esposa.
Eu escrevi uma resenha para É ASSIM QUE ACABA, que poder ser lida aqui, onde eu aponto diversos graves problemas sobre a romantização do abuso e uma enorme insistência em justificar o abusador. Esta continuação, É ASSIM QUE COMEÇA, não traz absolutamente nada que corrija essa visão. Aliás, o livro não traz nada sobre nada, nenhum aprendizado sobre como sair de uma relação abusiva, nenhuma mensagem de ajuda para pessoas que vivem situações opressoras, é uma clara publicação comercial que busca conseguir mais dinheiro em carona ao sucesso do primeiro. Aliás, a autora até tentou publicar um livro de desenhos sobre a história, apenas como forma de monetizar seu produto, saindo da romantização do abuso para a diversão do abuso. Limites? Nenhum!
Se você nunca leu nada da autora, continue sem ler, é melhor para sua sanidade; se já leu e não gostou, guarde seu dinheiro para algo melhor de ser lido, passe longe. E se gosta dos livros dela e não percebe os problemas, apesar de tantas pessoas em apontá-los, além de mim, bem, fazer o quê? Boa leitura!
AVALIAÇÃO:
AUTOR: Colleen Hoover TRADUÇÃO: Priscila Catão EDITORA: Galera PUBLICAÇÃO: 2022 PÁGINAS: 336 |
Achei exatamente a mesma coisa. Finalmente alguém falou exatamente o que esses livros são
kkkkkkkkkk Carlos, eu genuinamente adoro como você é sincero! Faz um tempo que li É ASSIM QUE ACABA e achei péssimo, graças aos bons, não iriei me torturar lendo a segunda obra.
Ambos os livros são péssimos. Pura romantização da violência, como você bem explicou. Lixo literário que, infelizmente, faz muito sucesso com o público mais vulnerável a que se destina: mulheres. Lamentável.