O GUIA DA DONZELA PARA ANÁGUAS E PIRATARIA

Um ano após uma grande turnê acidental com o irmão Monty, Felicity Montague voltou à Inglaterra com dois objetivos: evitar a proposta de casamento de um pretendente apaixonado por Edimburgo e se matricular na faculdade de medicina. No entanto, seu intelecto e paixão nunca serão suficientes aos olhos dos administradores, que veem os homens como os únicos guardiões da ciência.

Mas então uma janela de oportunidade se abre – um médico que ela idolatra está se casando com uma velha amiga sua na Alemanha. Felicity acredita que se ela pudesse conhecer esse homem, ele poderia mudar seu futuro… mas ela não tem dinheiro para fazer a viagem. Felizmente, uma misteriosa jovem está disposta a pagar a passagem de Felicity, desde que ela possa viajar com Felicity disfarçada de empregada.

Apesar de suas suspeitas, Felicity concorda, mas uma vez revelados os reais motivos da garota, Felicity se torna parte de uma missão perigosa que as leva do interior da Alemanha às calçadas de Zurique e a segredos escondidos sob o Atlântico.

O GUIA DA DONZELA PARA ANÁGUAS E PIRATARIA é uma leitura deliciosa, bem como os personagens. Felicity, desde o primeiro livro, já se mostrava uma jovem forte, decidida, impetuosa, que tem certeza do futuro que deseja. Infelizmente em uma época quando esse futuro, no caso a medicina, era algo relegado aos homens.

Também da mesma forma que o primeiro volume, Felicity, Percy e Monty se metem em confusões, em pirataria, em viagens pelo mar em navios cheios de pessoas dúbias, são enganados, enganam, lutam, fogem, enfim, uma sequência de ação e reviravoltas que irão agradar ao leitor do gênero.

Eu amo os títulos dos livros, o conteúdo e seus personagens. Fiquei triste por dois motivos quando a editora anunciou que O GUIA DA DONZELA PARA ANÁGUAS E PIRATARIA sairia apenas em uma versão digital: isso queria dizer que O GUIA DO CAVALHEIRO PARA O VÍCIO E A VIRTUDE (resenha aqui) tinha vendido pouco; e eu não teria os dois volumes físicos na estante.

Mas as coisas mudaram, uma vez que a editora voltou atrás e resolveu lançar em formato físico. Isso quer dizer que pediram muito, que vendeu muitas cópias digitais? Não sei, provavelmente, sim. E isso é ótimo, porque a obra merece ser lida pela diversão e por deixar o leitor acompanhar e se apaixonar por Felicity, Monty e Percy.

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